quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um pouco de história!!!

História do Esporte

Há cerca de 25 mil anos as canoas já eram parte essencial na vida das civilizações do Oceano Pacífico. As primeiras embarcações eram jangadas de bambu com velas feitas de junco, que colonizaram as Filipinas e ilhas da Indonésia e posteriormente a Melanésia e Austrália. Vinte e cinco mil anos se passaram para que a tecnologia marítima permitisse a chegada dos primeiros colonizadores à Polinésia.O mar aberto exigia que os cascos dos barcos fossem maiores e resistentes e para isso era necessário que fossem cavados de um único tronco. O enxó, pequena enxada com lâmina de pedra, concha ou jade para entalhar madeira foi o que permitiu esse avanço náutico. O enxó era considerado um instrumento religioso e sagrado, sendo abençoado em rituais e venerado pelas civilizações marítimas. As árvores na Polinésia eram selecionadas por sacerdotes em função do seu espírito, ou "mana", e abençoadas antes do seu corte.
O primeiro entalhe era realizado com um enxó cerimonial sagrado também seguido de nova bênção do Kahuna kalai Wa´a (tipo de sacerdote). Após entalhada a canoa era novamente abençoada num cerimonial de proteção chamado Pui i Ka Wa´a antes de seguir para a casa do Kalaiwa´a (construtor de canoas), onde seria finalizada. A canoa era e ainda é considerada um objeto sagrado. A cerimônia realizada ao amanhecer se chama WaiKai (benção da água) e nesse momento é importante que todos os presentes se livrem dos pensamentos negativos para que o espírito coletivo seja transportado para a canoa. Antes do início da cerimônia os participantes se apresentam e manifestam os seus pensamentos e desejos para o futuro das canoas. Em seguida se inicia o Haka (ritual de dança). Após este ritual, é trazida a cuia feita de Koa (madeira sagrada havaiana). Nela estão misturados água doce e salgada.
A água doce representa a água que alimentou a árvore e a água salgada simboliza a moradia final da canoa: o mar. Olhando as montanhas se inicia o Mele (canto). Após ao Mele, o Kahu (sacerdote) caminha em torno do semicírculo de pessoas e, molhando folhas na cuia, joga água no tronco e cabeça de cada participante. Sem cessar o seu canto, o sacerdote segue em direção ao Halau (casa da canoa) e abençoa, não só a moradia, mas também o chão onde as canoas descansam. Ao terminar, o Kahu volta ao círculo e bebe o restante da água na cuia. A canoa havaiana atual descende das tradicionais canoas de pesca havaianas. Apesar de serem projetadas para remo, é possível a adição de um mastro e vela para combinar a propulsão de remo à vela.



http://www.caiaquesopium.com.br/main.php?cat=clube/index&sec=8&ch=1


Aloha!!!

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